Um recente estudo sobre lesões esportivas descobriu que jovens que se especializam em esportes individuais, como tênis e ginástica, são mais propensos a sofrerem lesões por uso excessivo do que aqueles que praticam esportes em grupo, como futebol e hóquei.
“O nosso achado foi um padrão de especialização esportiva mais prevalente entre os esportes que classificamos como esportes individuais, em oposição aos esportes de equipe”, ou esportes em que todos os participantes competem ao mesmo tempo, explica a dra. Cynthia LaBella, diretora médica do Institute of Sports Medicine do Lurie Children’s Hospital of Chicago.
Embora muitas habilidades necessárias à prática dos esportes de equipe, como coordenação mão-olho e a habilidade de ler e projetar jogadas, sejam carregadas de esporte a esporte, LaBella afirma que as habilidades específicas de esportes individuais não se aplicam da mesma forma. “As habilidades de um nadador não são transferidas para o tênis nem para a ginástica. Existe também um grande benefício quando um indivíduo consegue se concentrar numa habilidade repetitiva e executá-la repetidas vezes para se tornar realmente bom no que faz”.
Repetir o mesmo movimento várias vezes poderia predispor os atletas a lesões por uso excessivo ou a lesões de aparecimento gradual, incluindo tendonite ou uma fratura por estresse. Dentre os 167 atletas que participaram do estudo e que se concentravam em um esporte individual, 45% sofreram lesão por uso excessivo. Comparativamente, dentre os 147 atletas que participavam de uma equipe esportiva, quase 1/3 sofreram lesão por uso excessivo.
“Um nadador é propenso à lesão por uso excessivo do ombro, porque movimenta constantemente o ombro ao longo da mesma amplitude de movimento”, explica LaBella. “Isto desgasta o ombro.”
Embora muitas habilidades necessárias à prática dos esportes de equipe, como coordenação mão-olho e a habilidade de ler e projetar jogadas, sejam carregadas de esporte a esporte, LaBella afirma que as habilidades específicas de esportes individuais não se aplicam da mesma forma. “As habilidades de um nadador não são transferidas para o tênis nem para a ginástica. Existe também um grande benefício quando um indivíduo consegue se concentrar numa habilidade repetitiva e executá-la repetidas vezes para se tornar realmente bom no que faz”.
Repetir o mesmo movimento várias vezes poderia predispor os atletas a lesões por uso excessivo ou a lesões de aparecimento gradual, incluindo tendonite ou uma fratura por estresse. Dentre os 167 atletas que participaram do estudo e que se concentravam em um esporte individual, 45% sofreram lesão por uso excessivo. Comparativamente, dentre os 147 atletas que participavam de uma equipe esportiva, quase 1/3 sofreram lesão por uso excessivo.
“Um nadador é propenso à lesão por uso excessivo do ombro, porque movimenta constantemente o ombro ao longo da mesma amplitude de movimento”, explica LaBella. “Isto desgasta o ombro.” As lesões graves por uso excessivo, ou aquelas que incapacitam os jovens atletas por pelo menos 1 mês, também foram mais frequentes em crianças que se especializaram em esportes individuais, segundo o estudo. As lesões agudas, como a torção do tornozelo ou do joelho, foram mais comuns entre os atletas que participavam de equipes esportivas.
As lesões graves por uso excessivo, ou aquelas que incapacitam os jovens atletas por pelo menos 1 mês, também foram mais frequentes em crianças que se especializaram em esportes individuais, segundo o estudo. As lesões agudas, como a torção do tornozelo ou do joelho, foram mais comuns entre os atletas que participavam de equipes esportivas.
“Não temos a intenção de transmitir a mensagem de que a especialização é prejudicial. Para algumas crianças, isto pode ser benéfico”, afirma LaBella. “Sempre digo aos pais para garantirem que seus filhos façam a escolha e que seja o esporte que eles desejam praticar e do qual mais gostem. Se seu filho estiver se divertindo, e se mostrar comprometido e apaixonado por um esporte, isto é ótimo. E se acontecer que seja um esporte individual em que uma única habilidade é repetida várias vezes, busque outra atividade física em um nível recreativo para proporcionar um pouco de equilíbrio”.
Nadadores ou ginastas, por exemplo, podem equilibrar as demandas físicas de seus esportes com atividades como corrida ou ciclismo, segundo LaBella. Outra recomendação é que os pais conversem com os filhos semanalmente, para checar se eles ainda estão se divertindo com o esporte e garantir que não tenham nenhuma lesão. “É importante manter as linhas de comunicação abertas”, explica LaBella.
Para melhor conhecer os tipos de lesões associadas a esportes específicos, os pesquisadores planejam conduzir um estudo baseado na população por esporte, em vez de um estudo clínico como o presente estudo.
“Acredito que a relação existente entre especialização e lesão seja provavelmente esporte-específica”, comenta LaBella. “Assim, o estudo mais bem delineado consistiria em seguir para um único denominador: de todas as crianças que praticam futebol, qual é o percentual de crianças especializadas? E, dentre as crianças especializadas, as incidências das lesões eram diferentes? Queremos fazer isto em um nível esporte por esporte”.