A cefalexina é utilizada no tratamento de infecções bacterianas. Ela pertence à classe das cefalosporinas e seu uso é prescrito no tratamento de infecções respiratórias, genitourinárias, infecções cutâneas, dos tecidos moles, dos ossos ou também das articulações.
A cefalexina é considerada um antibiótico de amplo espectro, isso significa que sua atividade farmacológica age no combate a diversos tipos de bactérias, fazendo com que sua ação seja focada na destruição do patógeno e também melhorando os sintomas do paciente ao longo do uso prescrito.
Como qualquer medicamento, a cefalexina pode causar efeitos adversos. No entanto, a cefalexina geralmente não dá sono.
A cefalexina pode causar sonolência em algumas pessoas. Se sentir sonolência enquanto estiver a tomar cefalexina, deve parar de tomar a medicação e falar com o seu médico.
Outros efeitos adversos comuns incluem:
Efeito adverso | Descrição |
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Diarreia | Fezes soltas e aquosas que ocorrem com mais frequência do que o normal |
Vômito | Ato de expelir com força o conteúdo do estômago pela boca |
Náusea | Sensação de mal-estar e desconforto no estômago, muitas vezes acompanhada de vontade de vomitar |
Tontura | Sensação de girar ou balançar e perda de equilíbrio |
Dor de cabeça | Dor ou desconforto na cabeça, couro cabeludo ou pescoço |
Erupção cutânea | Uma mancha de pele vermelha e com coceira ou um grupo de manchas elevadas na pele |
Portanto é extremamente necessário que o paciente siga as recomendações de uso do médico e não interrompa ou extravase o período de tratamento, a mesmos que hajam orientações clínicas para tanto.
É importante ressaltar que a cefalexina não deve ser utilizada por pacientes gestantes, exceto sob orientação médica em casos onde seu uso é indispensável.
Apresentações da cefalexina
Sua administração é feita por via oral e sua comercialização está disponível em duas formas farmacêuticas: suspensão e cápsula, sendo que a suspensão após preparada com água filtrada deve ser armazenada na geladeira, em uma temperatura de 2 graus até 8 graus.
Dose de cefalexina
A dose varia conforme a faixa etária do paciente e seu quadro clínico, mas apenas o médico pode sugerir o tempo ideal de tratamento para cada situação.
Faixa Etária | Dosagem (mg/kg) |
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Bebês e crianças pequenas (0-1 ano) | 25-50 mg/kg/dia |
Crianças (1-12 anos) | 25-50 mg/kg/dia |
Adolescentes (12-18 anos) | 25-50 mg/kg/dia |
Adultos (18+ anos) | 250-500 mg a cada 6-8 horas |
As doses prescritas para pacientes adultos variam entre 1 grama a 4 gramas diários, em doses fracionadas que são geralmente administradas a cada 250 miligramas a cada 6 horas.
Para pacientes pediátricos as doses são calculadas conforme o peso da criança, sendo de 25 miligramas por quilo a 50 miligramas por quilo em doses fracionadas ao longo do dia, podendo ser a cada 12 horas ou a cada 6 horas.
Efeitos adversos da cefalexina
Alguns efeitos adversos estão listados na bula do medicamento, sendo eles: náuseas, distúrbios gastrointestinais, vômitos, diarréias, dores abdominais, e até mesmo gastrite, mas nem sempre estes sintomas estão presentes nos tratamentos.
Para pacientes com problemas gástricos, como gastrite ou até mesmo úlcera, os médicos tendem a prescrever protetores gástricos como omeprazol e pantoprazol para que o paciente faça uso em jejum e não sinta incômodos com o uso do antibiótico.
Alguns pacientes possuem uma hipersensibilidade ao medicamento, que pode causar as seguintes reações: alérgicas na forma de erupções cutâneas, urticária, angioedema, prurido anal e genital, monilíase genital, vaginite e corrimento vaginal, tonturas, fadiga e dor de cabeça, agitação, confusão, alucinações, artralgia, artrite e doenças articulares.
Também encontra-se na literatura médica, mas de maneira mais rara relatada nefrite intersticial reversível. Eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia, anemia hemolítica e elevações moderadas de enzimas hepáticas (da transaminase glutâmico-oxalacética no soro (TGO) e transaminase glutâmico-pirúvica no soro (TGP)) têm sido referidas na literatura médica.
Mas as reações de hipersensibilidade não são tão frequentes e tendem a cessar com a suspensão do medicamento.
É importante que o paciente não faça a descontinuação do tratamento, exceto por orientação médica. Interromper o uso de um antibiótico pode fazer com que a bactéria, por exemplo, se torne mais resistente, o que significa que a melhora do quadro clínico se torna mais difícil.
Por se tratar de um antibiótico as reações podem ocorrer ou não. Todas as reações adversas citadas na bula do medicamento se tratam de reações possíveis de acontecerem, mas não obrigatórias.
Cefalexina causa sono?
A questão da discussão de hoje é: a cefalexina causa sono? A resposta é não. Cefalexina não causa sono e não há nenhum relato na literatura de pacientes que ficam sonolentos durante o uso da cefalexina por conta do medicamento.
Porém é preciso entender que os pacientes que fazem uso de cefalexina (ou de qualquer outro antibiótico) podem também estar usando outros medicamentos em um tratamento complementar, analgésicos, antitérmicos, corticóides, anti-inflamatórios, dentre outros.
E estes medicamentos podem estar ocasionando sonolência no paciente.
Um exemplo terapêutico é o uso da cefalexina para infecções respiratórias, que muitas vezes estão associadas aos corticóides e antitérmicos, eles podem provocar sintomas no sistema nervoso central, o que inclui a sonolência do paciente.
Então é importante que se analise todo o esquema terapêutico aplicado ao paciente para que possa ser entendido o que está causando sono.
Sobre a Cefalexina
A cefalexina é um antibiótico bastante prescrito, que inclusive está disponível para retirada gratuita nos postos de saúde. Sua venda ou sua liberação nas farmácias ambulatoriais pertencentes ao Sistema Único de Saúde seguem critérios de dispensação.
A prescrição não pode estar rasurada, o nome e a dose do medicamento devem estar legíveis e a posologia deve estar dentro dos limites de dose permitidos.
A validade da receita é de dez dias a contar da data da prescrição, passado este prazo o medicamento não pode ser liberado para o paciente e a orientação é que o mesmo faça uma reavaliação.
Isso se dá pelo fato de que as infecções sofrem alterações ao longo do tempo e precisam ser combatidas. Caso o paciente demore para iniciar o tratamento, talvez haja uma piora no quadro e o medicamento prescrito em princípio precise ser alterado.