Fatos importantes
- A acrofobia é um medo irracional de altura.
- É uma das fobias mais comuns, afetando cerca de 5% da população.
- A acrofobia geralmente é desencadeada por uma experiência traumática com alturas.
- Os sintomas da acrofobia incluem dificuldade para respirar, tontura, tremores e suor.
- O tratamento para acrofobia geralmente envolve terapia cognitivo-comportamental e/ou medicamentos.
Introdução
A acrofobia é um medo de altura que pode causar extrema ansiedade e pânico quando confrontado com uma situação envolvendo altura. É uma fobia comum que pode afetar pessoas de todas as idades e pode ter um impacto profundo na vida de uma pessoa. Aqueles com acrofobia podem apresentar sintomas como tontura, náusea, batimentos cardíacos acelerados e dificuldade para respirar[1]Coelho CM, Wallis G. Deconstructing acrophobia: physiological and psychological precursors to developing a fear of heights. Depression and anxiety. 2010 Sep;27(9):864-70..
Pessoas com acrofobia costumam fazer de tudo para evitar situações que envolvam altura.
O medo de altura pode ser causado por uma experiência traumática envolvendo altura ou simplesmente por observar alguém com medo de altura. Também pode ser causado pelo medo do desconhecido, medo de cair ou medo de perder o controle. Em alguns casos, a acrofobia pode estar ligada ao medo de voar, medo de pontes ou medo de falar em público. Pessoas com acrofobia também podem experimentar uma sensação de impotência quando confrontadas com uma situação que envolve altura[2]Menzies RG, Clarke JC. Danger expectancies and insight in acrophobia. Behaviour research and therapy. 1995 Feb 1;33(2):215-21..
Pessoas com acrofobia podem procurar tratamento para seu medo procurando aconselhamento, terapia cognitivo-comportamental ou outras formas de terapia. As opções de tratamento também podem incluir medicamentos e mudanças no estilo de vida.
Ao entender a causa do medo e abordá-lo de maneira construtiva, as pessoas com acrofobia podem progredir no controle do medo e fazer mudanças positivas em suas vidas.
Fatos sobre a acrofobia
A acrofobia é caracterizada pelo medo de cair de alturas.
Esse medo costuma ser acompanhado por um círculo vicioso, em que a ansiedade causada pelo medo de cair desencadeia uma sensibilidade aumentada dos reflexos sensório-motores de equilíbrio, bem como um controle rígido da oscilação corporal para manter a estabilidade postural.
Isso serve para piorar a sensação subjetiva de desequilíbrio da pessoa e aumentar a ansiedade inicial.
As pessoas com acrofobia geralmente têm níveis mais altos de postura e processamento de pistas sensoriais do que aquelas sem a condição.
Sintomas
- Medo intenso de altura: Pessoas com acrofobia experimentam um medo intenso e persistente de altura, mesmo quando a altura não representa uma ameaça física real. Esta ansiedade geralmente ocorre em resposta a estímulos visuais ou mentais relacionados à altura, como olhar de cima ou imaginar estar em um lugar alto.
- Ansiedade: Pessoas com acrofobia geralmente experimentam uma sensação generalizada de ansiedade e pânico quando estão em um lugar alto ou perto de algo alto. Esta ansiedade pode ser acompanhada de sintomas físicos, como sudorese, tremores, taquicardia e dificuldade para respirar.
- Evitação: Pessoas com acrofobia podem evitar atividades ou lugares que incluam altura, como andar de elevador, subir escadas ou voar de avião. Esta evitação pode ter um impacto significativo na vida cotidiana e nas relações pessoais.
- Sensação de estar fora de controle: Pessoas com acrofobia podem sentir uma sensação de desamparo quando estão em um lugar alto e têm medo de não conseguir sair ou controlar a situação. Esta sensação pode intensificar a ansiedade e o medo de ter um ataque de pânico.
- Medo de cair: Pessoas com acrofobia podem ter medo de cair de lugares altos, mesmo que o risco seja baixo. Esta ansiedade pode fazer com que as pessoas evitem situações que possam aumentar o risco de queda, como andar na beirada de uma plataforma ou passear em um viaduto.
- Medo de ataque de pânico: Pessoas com acrofobia podem ter medo de ter um ataque de pânico em um lugar alto. Esta ansiedade pode ser acompanhada de preocupação com o que aconteceria se elas tivessem um ataque de pânico em um lugar alto. Esta preocupação pode levar a uma evitação ainda maior de lugares altos.
- Medo da morte: Pessoas com acrofobia podem temer morrer se estiverem em um lugar alto. Esta ansiedade geralmente é acompanhada de um medo intenso de altura e pode levar as pessoas a evitar lugares altos a todo custo.
Sintoma | Descrição |
---|---|
Mal estar, episódios de ansiedade | Medo ou ansiedade intensos quando expostos a alturas |
Atitude de evitar lugares altos | Evitar atividades ou situações que envolvam altura |
Ansiedade em antecipação a uma situação de altura | Sentir-se ansioso ou com medo ao antecipar uma situação que envolva altura |
Tontura ou náusea quando exposto a alturas | Sentir tonturas ou náuseas quando exposto a alturas |
Ataques de pânico | Início súbito de intenso medo ou ansiedade quando exposto a alturas |
8 causas comuns de acrofobia
- Queda de uma altura ou de uma árvore – A acrofobia pode ocorrer como resultado de uma experiência traumática com alturas, como uma queda de uma altura ou queda de uma árvore, que pode subconscientemente induzir uma medo de altura.
- Observar outra pessoa cair – Ver outra pessoa cair de uma grande altura também pode ser um evento desencadeador para o desenvolvimento da acrofobia.
- Fatores genéticos e ambientais – Certos históricos familiares de fobias, transtornos de ansiedade ou experiências ruins dentro da família podem contribuir para o desenvolvimento da acrofobia.
- Experiências negativas repetidas – O medo de altura também pode se desenvolver devido a experiências negativas repetidas com altura, como ouvir as experiências negativas de um membro da família, de um amigo ou de um estranho com altura.
- Situações negativas e ansiosas em lugares altos – Situações negativas e ansiosas vivenciadas em lugares altos podem causar o desenvolvimento de acrofobia.
- Paternidade superprotetora – O mecanismo superprotetor dos pais também pode causar acrofobia.
- Percepção de distância vertical – Pessoas com acrofobia tendem a estimar uma distância vertical maior do que aquelas que não têm acrofobia e superestimam a altura em mais do que a média das pessoas.
Diagnóstico
Os critérios diagnósticos para acrofobia incluem um medo de altura excessivo ou irracional, desencadeado pela presença ou antecipação de altura, o que leva a comportamentos de evitação e/ou ansiedade.
O medo deve causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes do funcionamento. O medo também deve ser persistente, durando pelo menos seis meses, e não devido aos efeitos de uma substância ou outra condição médica.
Além disso, o diagnóstico de acrofobia não deve ser feito se o medo for devido a outras fobias, como medo de voar ou medo de espaços fechados.
Exame | Descrição |
---|---|
Entrevista psicológica | Um psicólogo ou psiquiatra entrevistará o paciente para avaliar sua saúde mental e sintomas de acrofobia. |
Avaliação observacional | O paciente pode ser observado enquanto estiver em ambientes elevados para avaliar suas reações. |
Terapia Cognitiva Comportamental | Este tipo de terapia é usado para ajudar o paciente a reconhecer e desafiar seus medos irracionais e aprender novas habilidades de enfrentamento. |
Terapia de exposição | Neste tipo de terapia, o paciente é gradualmente exposto ao medo de altura em um ambiente seguro e controlado. |
Medicamento | Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas de acrofobia. |
Diagnóstico diferencial de acrofobia
- Transtornos de ansiedade: a acrofobia pode estar relacionada a outros transtornos de ansiedade, como transtorno do pânico, transtorno de ansiedade social, transtorno de ansiedade generalizada e fobias específicas.
- Transtornos de personalidade: a acrofobia é frequentemente observada em pessoas com transtornos de personalidade, como transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de personalidade esquiva e transtorno de personalidade limítrofe.
- Depressão: a depressão pode causar medo de altura e levar à acrofobia.
- Trauma: experiências traumáticas, como testemunhar um evento traumático ou se envolver em um acidente de carro, podem levar ao medo de altura e acrofobia.
- Estresse: o estresse excessivo pode levar ao medo de altura e à acrofobia.
- Abuso de substâncias: o abuso de substâncias pode causar medo de altura e acrofobia.
- Genética: a genética pode desempenhar um papel na acrofobia. Indivíduos com histórico familiar de transtornos de ansiedade podem ser mais propensos a desenvolver acrofobia.
- Química do cérebro: níveis anormais de certas substâncias químicas no cérebro, como serotonina e norepinefrina, foram associados à acrofobia.
Possibilidades iniciais de tratamento para acrofobia
A acrofobia, ou medo de altura, é uma fobia comum que pode causar sofrimento considerável. O tratamento para acrofobia pode envolver psicoterapia, medicação, terapia de exposição ou uma combinação dessas terapias. É importante reconhecer que a acrofobia é tratável e as pessoas podem aprender a controlar seus medos e levar uma vida feliz e normal[3]Arroll B, Wallace HB, Mount V, Humm SP, Kingsford DW. A systematic review and meta‐analysis of treatments for acrophobia. Medical Journal of Australia. 2017 Apr;206(6):263-7..
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma de psicoterapia que pode ser usada para tratar a acrofobia. Este tipo de terapia ajuda os indivíduos a reconhecer e desafiar os pensamentos distorcidos que levam ao medo e evitam as alturas. A TCC também envolve terapia de exposição, que envolve o aumento gradual da exposição a alturas em um ambiente seguro e controlado. Isso ajuda os indivíduos a se sentirem cada vez mais confortáveis com as alturas e a reduzir o medo.
- Terapia de exposição: esse tipo de terapia envolve a introdução gradual do paciente às coisas de que ele tem medo em um ambiente seguro. Ele é projetado para ajudar o paciente a enfrentar a realidade e possivelmente até usar uma escada ou sair para uma varanda. Isso pode ser combinado com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que ajuda a reformular os pensamentos negativos do paciente sobre as alturas[4]Baker A, Mystkowski J, Culver N, Yi R, Mortazavi A, Craske MG. Does habituation matter? Emotional processing theory and exposure therapy for acrophobia. Behaviour research and therapy. 2010 Nov … Continue reading.
- Medicamentos: Medicamentos às vezes são usados além das terapias mencionadas acima, para ajudar a controlar os sintomas de pânico e ansiedade. Isso pode incluir betabloqueadores, benzodiazepínicos e sedativos.
- Terapia com Realidade Virtual: Este tipo de terapia usa tecnologia de realidade virtual para expor o paciente ao seu medo em um mundo virtual. Isso permite que eles tenham controle sobre a experiência, pois podem parar se as coisas se tornarem demais.
Em alguns casos, medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos também pode ser usada para tratar a acrofobia. Medicamentos ansiolíticos, como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) podem ajudar a reduzir a ansiedade e tornar a terapia de exposição mais eficaz. No entanto, os medicamentos só devem ser usados em conjunto com a psicoterapia.
Terapia de Exposição – Como superar acrofobia?
7 etapas para iniciar o tratamento incluem:
- Aumente gradualmente sua exposição a alturas – Comece com uma caminhada até o sopé da colina rochosa e suba cada vez mais alto e melhor. Você também pode fazer isso com um prédio de vários andares subindo gradualmente um nível! Este método de exposição gradual leva tempo, mas você eventualmente alcançará seu pico e será capaz de fazer coisas que nunca pensou que poderia.
- Justifique seu medo – Situações irracionais geralmente desencadeiam esse medo. Um exemplo pode ser o medo de estar no andar mais alto de um prédio seguro. Embora seja incrivelmente seguro e as chances de algo dar errado sejam nulas, é fácil ficar ansioso quando você desenvolve um medo. Faça um esforço consciente para considerar as situações e lembre-se de que não precisa ter medo do pico porque é altamente seguro. Esta mensagem tranquilizadora pode ajudá-lo a superar seu medo de altura.
- Faça um plano de backup para enfrentar o pior cenário – Faça uma lista de tudo o que pode dar errado. A lista deve incluir um plano para o que fazer se isso acontecer. Se você tiver um plano, nunca terá medo porque saberá como lidar com qualquer situação. Considere como seria estar em uma posição que o deixa com medo. Considere seus sentimentos em relação ao problema e como você pretende ajudar a si mesmo. Este processo pode ajudá-lo a se preparar sabendo o que esperar, o que reduz suas chances de entrar em pânico quando a situação surgir.
- Gestão do estilo de vida – Isso inclui meditação para reduzir a ansiedade. Técnicas de relaxamento como ioga e respiração profunda podem lidar com a ansiedade e o estresse.
- Torne as novas atividades um desafio para si mesmo – É um método de enfrentar os medos. Você começará pequeno e vai subindo.
- Visualização guiada – Esta é uma história que você cria e visualiza. O relatório o guiará pelas experiências, medos e emoções que você pode ter associado a uma coisa específica, como estar em uma altura extrema em um prédio alto. Os sentimentos existem em seus pensamentos. Os sentimentos ficam mais fortes cada vez que você experimenta uma fobia virtualmente. A teoria é que quanto mais você estiver exposto a algo que o assusta, menos medo você terá. Ter a experiência de estar em um espaço confinado no mundo virtual pode ajudá-lo a superar seu medo em um ambiente seguro.
Realidade Virtual
Felizmente, existem vários tratamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas, um dos quais é a terapia de realidade virtual (VR)[5]Coelho CM, Waters AM, Hine TJ, Wallis G. The use of virtual reality in acrophobia research and treatment. Journal of Anxiety disorders. 2009 Jun 1;23(5):563-74..
Estudos recentes mostraram que a terapia de realidade virtual pode ser um tratamento bem-sucedido para a acrofobia, pois permite que os pacientes enfrentem seu medo em um ambiente seguro e controlado.
Este método de terapia permite que os pacientes se sintam cada vez mais confortáveis com as alturas de maneira gradual, sem serem expostos aos mesmos riscos que enfrentariam em um ambiente da realidade.
Ao fornecer uma experiência simulada, a terapia de realidade virtual está sendo cada vez mais usada para ajudar as pessoas com acrofobia a superar seu medo e melhorar sua qualidade de vida.
Medicamentos para tratamento de acrofobia
- Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (SSRIs) Esses medicamentos funcionam aumentando a disponibilidade de serotonina no cérebro, o que pode ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade.
- Benzodiazepínicos Esses medicamentos são usados para tratamento de curto prazo da ansiedade e podem ajudar a reduzir os sintomas de acrofobia.
- Antipsicóticos Esses medicamentos são usados para tratar casos graves de ansiedade e podem ajudar a reduzir o medo e o pânico associados à acrofobia.
Medicamento | Classe Farmacológica | Dosagem |
Alprazolam | Benzodiazepínico | 0,25-0,5mg, 3-4 vezes ao dia |
Clonazepam | Benzodiazepínico | 0,5-1 mg, 2-3 vezes ao dia |
Diazepam | Benzodiazepínico | 2-10mg, 2-4 vezes ao dia |
Lorazepam | Benzodiazepínico | 0,5-2 mg, 2-3 vezes ao dia |
Venlafaxina | Inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) | 75-225mg diariamente |
Fluoxetina | Inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) | 20-80mg diariamente |
Sertralina | Inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) | 50-200mg diariamente |
Paroxetina | Inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS) | 20-50mg diariamente |
Imipramina | Antidepressivo tricíclico (TCA) | 75-300mg diariamente |
Amitriptilina | Antidepressivo tricíclico (TCA) | 75-300mg diariamente |
Buspirona | Azapirona | 15-60mg diariamente |
Hidroxizina | Antagonista do receptor H1 da histamina | 25-100mg diariamente |
Propranolol | Beta Bloqueador | 10-60mg diariamente |
Clomipramina | Antidepressivo tricíclico (TCA) | 25-150mg diariamente |
Mirtazapina | Antidepressivo noradrenérgico e serotoninérgico específico (NaSSA) | 15-45mg diariamente |
Prazosina | Antagonista do receptor alfa-1 adrenérgico | 2-20mg diariamente |
Prevenção
A acrofobia, ou medo de altura, é comum e pode ser uma experiência incapacitante e assustadora. Felizmente, existem maneiras de ajudar a controlar e até prevenir essa condição. Manter uma atitude positiva e se envolver ativamente em atividades que desafiem o medo são algumas das melhores medidas que podem ser tomadas.
A exposição a alturas pode ser feita de forma gradual e segura em um ambiente controlado, como uma parede de escalada ou um prédio alto. Isso pode ajudar a aumentar a confiança enquanto ensina melhores estratégias de enfrentamento.
Também é importante praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda e imagens visuais, para reduzir a ansiedade. A terapia cognitivo-comportamental também pode ser usada para identificar e desafiar os padrões de pensamento que levam ao medo e à evitação.
Qual é o prognóstico da acrofobia?
Embora não exista cura conhecida, existem tratamentos disponíveis para reduzir os sintomas da acrofobia e o medo que lhe está associado. O prognóstico para aqueles que sofrem de acrofobia depende da gravidade da patologia e da rapidez com que a pessoa responde ao tratamento.
Com tratamento adequado, a maioria das pessoas com acrofobia pode aprender a controlar seu medo e reduzir a intensidade dos sintomas.
É importante trabalhar de perto com um profissional de saúde mental para encontrar o melhor plano de tratamento para a condição de um indivíduo. Com a combinação certa de tratamentos, a maioria das pessoas com acrofobia pode aprender a controlar seus sintomas e levar uma vida mais normal.
Referências Bibliográficas
↑1 | Coelho CM, Wallis G. Deconstructing acrophobia: physiological and psychological precursors to developing a fear of heights. Depression and anxiety. 2010 Sep;27(9):864-70. |
---|---|
↑2 | Menzies RG, Clarke JC. Danger expectancies and insight in acrophobia. Behaviour research and therapy. 1995 Feb 1;33(2):215-21. |
↑3 | Arroll B, Wallace HB, Mount V, Humm SP, Kingsford DW. A systematic review and meta‐analysis of treatments for acrophobia. Medical Journal of Australia. 2017 Apr;206(6):263-7. |
↑4 | Baker A, Mystkowski J, Culver N, Yi R, Mortazavi A, Craske MG. Does habituation matter? Emotional processing theory and exposure therapy for acrophobia. Behaviour research and therapy. 2010 Nov 1;48(11):1139-43. |
↑5 | Coelho CM, Waters AM, Hine TJ, Wallis G. The use of virtual reality in acrophobia research and treatment. Journal of Anxiety disorders. 2009 Jun 1;23(5):563-74. |