Por mais que muitos acreditem que já estamos vivendo o fim da pandemia, o vírus continua circulando por aí.
O que podemos fazer para manter o controle neste momento?
Fim da pandemia?
Primeiramente, é interessante entendermos e analisarmos o momento que estamos vivendo em relação à pandemia da COVID-19:
O vírus foi primeiramente detectado em solo brasileiro no dia 26 de fevereiro de 2020, com o distanciamento social sendo decretado como medida em muitas cidades e estados do país a partir do dia 17 de março de 2020.
Após quase um ano de pandemia, a vacinação teve início no Brasil em janeiro de 2021, demorando quase 9 meses para que 50% da população estivesse com as duas doses completas (ou uma no caso da vacina de dose única), e desde então, a partir dos meses finais de 2021, estamos observando uma queda progressiva da taxa de mortalidade pelo vírus, mesmo que o número de casos tenha se acentuado após o surgimento da variante omicron principalmente no primeiro mês de 2022.
Porém, mesmo a pandemia da COVID-19 não estando mais no seu pico de mortalidade, principalmente devido aos esforços de vacinação e as restrições sanitárias, não podemos dizer que é o fim da pandemia, ainda havendo riscos e portanto alguns cuidados que podem ser tomados em relação a ela. Então, como podemos manter o controle no momento atual da pandemia?
Quando falamos em manter o controle no período da pandemia podemos focar em alguns aspectos diferentes, como por exemplo em relação a nossa saúde física e imunidade em geral e em relação a nossa saúde mental e estabilidade emocional.
Com o surgimento do COVID-19, e com muitas pessoas fazendo isolamento em casa e se distanciando socialmente, teve início também uma onda de surgimento e intensificação de alguns sintomas psicológicos, como é o caso do estresse, do nervosismo, da insônia e irritabilidade, assim como de doenças caracterizadas como sendo de ordem psiquiátrica, como é o caso do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), da depressão e da síndrome do pânico. Instalando uma onda de problemas relacionados à saúde mental junto com a do vírus da COVID.
Após quase dois anos de pandemia, muitas pessoas relatam algumas mudanças que sentiram ao voltarem a interagirem mais com outras pessoas e voltar a socializar, com diversos estudos apontando para uma maior taxa de transtornos como ansiedade e depressão após o período pandêmico de 2020 e 2021, como se houvessem se desacostumado com momentos de socialização, gerando uma certa ansiedade social em algumas pessoas.
Especialistas apontam para algumas coisas que podem ser feitas para ajudar neste momento de saúde mental fragilizada, como por exemplo:
- Realizar atividades físicas regularmente: a prática de atividades físicas acarreta no aumento de produção de endorfina, serotonina e noradrenalina, que podem ajudar e muito nossa saúde mental;
- Manter uma alimentação balanceada: se alimentar de uma maneira saudável e consumir os nutrientes, as vitaminas e os minerais necessários para um bom funcionamento do nosso corpo pode auxiliar no humor, nas atividades cognitivas e mentais e na saúde e bem-estar como um todo;
- Buscar voltar a realizar atividades de que goste: relembrar as coisas que se gostava de fazer e que não são relacionadas a trabalho, como ler um livro, pintar, dançar…
- Buscar ajuda profissional: fazer acompanhamento com psicólogos e/ou psiquiatras quando necessário, fazendo tratamento contínuo caso seja recomendado.
Muitas vezes, ajuda também saber que não se está sozinho nesta situação, diversas pessoas vêm relatando problemas relacionados à saúde mental durante a pandemia e após o período de isolamento social, talvez conversar com alguém que sinta o mesmo possa ajudar.
Além da importância da saúde mental por si só, de acordo com profissionais da área da saúde, manter a saúde mental em dia é de extrema importância até mesmo para a saúde geral do corpo. Uma vez que sintomas psicológicos podem acabar baixando a imunidade e/ou ocasionar na somatização, ou seja, quando nosso emocional pode acarretar em sintomas físicos para nosso corpo.
Uma outra preocupação que se tem é a de manter uma boa imunidade para que, junto com as doses da vacina e alguns outros cuidados como o uso de máscara e a higienização das mãos, haja uma certa proteção em relação a COVID.
O mais importante para fortalecer a imunidade é manter uma rotina saudável como um todo, ou seja, tendo uma alimentação balanceada, realizando atividades físicas de maneira regular, bebendo uma boa quantidade de água todos os dias, cuidando da saúde e bem estar mental e dormindo um bom número de horas todos os dias.
Alguns alimentos são famosos por serem muito atrelados ao fortalecimento da imunidade, como é o caso de alimentos ricos em vitamina C (laranja, limão, morango…), o alho, o gengibre entre muitos outros.
Além da boa alimentação, tomar sol regularmente, por pelo menos 15 minutos pode ser muito importante para nosso sistema imunológico. Isso se dá por causa da vitamina D, um nutriente extremamente importante para a saúde óssea, para o sistema imune, e como vem sendo comprovado em estudos e pesquisas recentes, pode ter um papel importante em evitar reações exacerbadas do organismos em casos de doenças respiratórias.
É importante salientar que não há um alimento específico que atue contra a COVID, nem um alimento mágico que garante que você não irá contrair a doença. O que há é a manutenção de uma alimentação saudável e balanceada, que fortaleça o sistema imune e traga uma saúde e bem estar geral para o nosso organismo.